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POEMAS, MÚSICAS E GIFS POÉTICOS

Uma voz única na noite estrelada (falsas narrativas do “fenômeno da vida”)

Autor: D'Bara Arruda

 

Caríssimo eu:

Cada estrofe de Cronus é uma etapa da consciência amadurecendo diante da vastidão do existir.

– Se amadurecer, permita-se brilhar.

 

 

O céu é o limite para pequenos sonhos,

assim como o fundo é a fronteira para quem mergulha de cabeça.

Mas, se cavar um pouco mais, o resultado é mais ou menos o mesmo —

o fundo é espelho do céu quando se cava com os olhos.

 

Porque, se as asas não te sustentam para voar,

construa um foguete movido à perseverança e foco

e tente enxergar além da atmosfera das atribulações.

Você descobrirá que existe um sol para cada um

na imensidão do vácuo frio do escuro universal.

 

Mas, se é para viver,

limite a falsidade de sua autocrítica

com muros feitos de crença

no minuto seguinte aos atos cotidianos.

 

Quando buscar redenção, tenha em mente:

o acaso já estava nos seus planos —

você só não tinha contado para o “seu eu”…

Será que nossas quedas e voos

são medidas da mesma jornada?

Isso talvez te mostre que passado e futuro

são asas do presente,

sempre em transformação.

 

E, sobre o espaço,

se tiver um cantinho ali, eu me ajeito —

um leito de fluxo astral,

ponte sideral para um amanhã com sabor de hoje,

mastigando o tempo e cuspindo a falsa sensação de eternidade.

 

Não são estrelas o que você vê

sobre essa pretidão cósmica,

densa:

são lágrimas e suor da minha história.

 

 

Último Pensamento…

Tenha uma voz única, que misture dor e esperança

sem romantismo fácil,

na noite estrelada com vórtices de movimento,

onde a escuridão não apaga,

mas contrasta a luz.

 

 

Reflexão final para cérebros alheios e surdos à sinfonia do imatérium:

A soma do tudo ou nada

na batalha entre sentimento e razão

é não se render à superfície,

é aceitar a dor sem virar mártir,

é evoluir com ela

e construir “sentido”

num universo que não te deve explicações,

mas que exige devoção

quando te dá, em enigmas, o conhecimento.

Adoração submissa para a entrega,

com subjetividade coloquial,

enquanto sua curiosidade é rédea e chicote.

 

 

Epílogo:

Seu silêncio é um buraco negro

onde as palavras são engolidas

na supernova de um pensamento.

Porém, não sangre seu consciente,

nem seja heresia de sua alma expor

os rios secos e abstratos da fraqueza humana.

© D’Bara Arruda – Todos os direitos reservados.Proibida a cópia, reprodução ou uso comercial sem autorização.Licenciado por Creative Commons com crédito obrigatório.

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